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Editorial EJ: em lembrança da memória da pioneira Joana Castilho

Joana Castilho ao lado de avião - Foto Reprodução/Internet


No final do mês passado, a EJ publicou em seu website a história de Juliana Fraschetti, instrutora de Acrobacias Aéreas da EJ, que venceu o Campeonato Brasileiro de Acrobacias Aéreas 2017, organizado pela CBA, Confederação Brasileira de Acrobacias Aéreas, ocorrido no início de agosto, na Academia da Força Aérea, em Pirassununga.

O título da matéria era: “Saiba quem é a primeira mulher a ser campeã de Acrobacias Aéreas no Brasil”. Publicamos a matéria apenas depois de consultar aviadores que fazem parte do meio acrobático há muitos anos. Eles não lembravam se alguma mulher havia sido campeã em alguma categoria no Brasil, lembravam-se apenas que mulheres participaram das competições. Infelizmente há uma deficiência no registro da história recente da acrobacia aérea.

Outros leitores e amigos entraram em contato com a EJ para informar da história de Joana Castilho, uma pioneira da acrobacia aérea no país e resolvemos produzir esse editorial. Para nós, a memória e as pioneiras e as histórias da aviação nacional devem ser sempre contadas e relembradas.

Em reportagem para a TV Vanguarda exibida em 2013, o escritor Julio Cesar, de Taubaté, interior de São Paulo, conta a história de Joana Castilho, a “Menina Prodígio”, “Namorada dos Ares”, “Colibri Brasileiro”, ou Joaninha, como era mais conhecida na cidade.

Ela nasceu em 1924 e foi apoiada pelos pais, que juntaram dinheiro para realizar o seu sonho e ela voou pela primeira vez aos 13 anos, decolando e pousando no campo de pouso de Taubaté, que funcionava em uma fazenda. Foi com um avião Bucker que Joana aprendeu manobras como o looping, uma volta completa, que ela fazia em série.

Seus shows de acrobacias e peripécias chocavam a multidão que a assistia, já em 1937. Um ano depois, Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil, morto em 1954, impressionado, assistiu as manobras de Joaninha, no Aeroclube do Campo de Manguinhos, no Rio, e lhe entregou uma “Caderneta de Voo”, uma espécie de brevê de piloto na época.

O escritor conta que Joaninha venceu competições em 1940 e 41, durante a “Semana da Asa”, eventos aéreos famosos nesses anos. A mesma história é também relembrada pelo médico mastologista Adalgir D’Alessandro, um dos quatro filhos de Joaninha. Em entrevista para o Portal Pindavale com detalhes reproduzidos em outro website, o Tubainet.com.br. O primeiro prêmio ela ganhou fazendo um voo com 15 loopings completos, e contou para um repórter da Folha da Noite que os fazia sem qualquer tipo de dificuldade.

Joana, que também batiza um dos hangares do aeroclube de Taubaté, ruas e uma praça do município, e até uma unidade regional do Rotary Clube, morreu em 1991, aos 67 anos, e está sepultada no Cemitério da Quarta Parada, em São Paulo.

Tanto as reportagens da TV Vanguarda como nos detalhes reproduzidos pelo Pindavale, informam que Joana Martins Castilho, se tornou, aos 14 anos, a piloto e acrobata aérea mais jovem do mundo, com registro no livro dos recordes Guinness, e que até hoje não teriam sido superados. A EJ fez um cadastro no site Guiness World Records e fez a busca, não encontrando esse fato entre diversos recordes sobre aviação e acrobacias aéreas.

Código Aresti
Os campeonatos atuais de acrobacia, com o sistema de classificação das manobras e pontuação da FAI, Féderation Aéronautique Internationale, foram utilizados pela primeira vez na década de 60. E apesar de ser um modo diferente desta competição de 1940 e 41, a EJ faz questão de preservar a memória e alterar a informações na matéria publicada anteriormente.

Equipe EJ

Publicado em 05/09/2017


Vídeo: tour pelo campus itápolis

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    Mural Informativo


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    A aviação é uma das carreiras que mais proporciona a ascensão de jovens talentos no mundo, Quando aliados a um treinamento de excelência, esses profissionais podem alcançar horizontes inimagináveis.Um exemplo desse sucesso é André Acaui, ex-aluno da EJ – Escola de Aviação Civil, que se tornou primeiro oficial do EMBRAER 195 com apenas 22 anos de idade. André relembra como foi sua experiência durante seu período de formação na EJ e conta como a escola o ajudou a alcançar seu ingresso na Azul Linhas Aéreas "A escola de aviação EJ foi essencial para o meu crescimento enquanto profissional. Iniciei meu percurso na aviação em 2019, aos 18 anos, em Itápolis, realizando o curso de piloto privado, o comercial/IFR até me tornar instrutor de voo em 2022, além de ter realizado a faculdade de pilotagem profissional de aeronaves e outros cursos durante o percurso. Inegável que a estrutura única da escola, combinada com a excelência de ensino foram essenciais para a minha nova trajetória profissional na Companhia Azul Linhas aéreas. Tendo sido admitido em 2023, com 22 anos de idade, como primeiro oficial do EMBRAER 195 tenho a certeza de que o preparo fornecido pela EJ foi essencial para o meu ingresso na aviação comercial. Assim, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos que fizeram parte deste processo, tanto em Itápolis quanto em Jundiaí, onde também fui instrutor de voo por um período. Por fim, deixo meus Agradecimentos em especial aos Comandantes Edmir e Josué que administram a melhor escola de aviação da América Latina." A participação e determinação de André permanecerão para sempre na história da EJ. Sentimos orgulho de poder ter realizado o seu treinamento e de também poder ter ajudado na conquista desse sonho.

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DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051