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As instrutoras Polyane, Luciana, Loren, Fabíola, Maria Vitória e Jéssica
Seis novas mulheres iniciam nos quadros de instrutores de voo da EJ Escola de Aeronáutica, três iniciaram na Base Itápolis e mais três na Base Jundiaí. As contratações fazem parte de uma política institucionalizada da escola para o aumento da presença feminina entre instrutores. A Escola conta agora com o total de sete instrutoras de voo. Além das seis contratadas agora, que já estão ministrando aulas práticas de voo nos cursos de Piloto Privado e Comercial, a EJ contava apenas com Juliana Fraschetti, que é instrutora de Upset Recovery e Acrobacias aéreas, depois que Mirelli Rinaldi, que atuou por dois anos como instrutora, foi contratada recentemente pela Avianca para o cargo de copiloto.
Com 7 mulheres em um total de 75, a EJ conta agora com 9,33% de instrutoras. Número entre a Suécia e a Finlândia, países do mundo mais avançados em questões de emancipação feminina, com 8,6% e 12%, respectivamente. Os dois países nórdicos são os recordistas mundiais na presença de mulheres entre tripulantes.
As estatísticas da EJ são quase cinco vezes maiores que a média de aviadoras no Brasil, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), é de apenas 2% atuando como pilotos de linha aérea, o que é a metade da média global, de 5,44%. Nos Estados Unidos, as mulheres representam 5,1% dos tripulantes das empresas aéreas, e o percentual de mulheres pilotos no México é semelhante ao do Brasil, com 2,3%.
Ainda, segundo a ANAC, a participação das mulheres na aviação tem apresentado uma leve melhora nos últimos anos. Em 2014, elas foram responsáveis por 4,5% das licenças de piloto privado, que é a habilitação inicial de um piloto. Em 2015, o percentual subiu para 5%. A EJ Escola de Aeronáutica já estava acima da média nacional nesse percentual, e hoje conta com 9% de alunas matriculadas em aulas práticas. “As mulheres começam os cursos, mas um número menor chega ao nível profissional e é nisso que o projeto acredita, dando o exemplo, estando na vanguarda”, conta Josué Andrade, diretor da EJ. “As mulheres são dedicadas, detalhistas, fazem um excelente trabalho e com muita segurança, e muitos alunos homens preferem voar com elas”, conta Renan Rocha, coordenador da base Jundiaí da EJ.
Preconceito
Para chegar neste ponto profissional de serem instrutoras, todas precisaram superar algum tipo de machismo, muitas vezes sutis, inclusive de outras mulheres, exatamente pelo pensamento machista que está presente na sociedade como um todo. “Eu estava comprando passagem de avião, e alguém perguntou por que os voos internacionais só decolam no começo da manhã ou a noite, e eu respondi que era por causa da temperatura e densidade do ar, que era melhor nessas condições, porque voos internacionais decolam sempre com peso e tanque cheio. A mulher me perguntou: como eu sabia? E eu disse que era piloto, ela não acreditou”, conta Jessica Colantonio, uma das seis novas instrutoras contratadas.
Conheça os perfis:
Fabíola de Castro
Jessica Colantonio
Polyane de Almeida
Luciana Torturella
Maria Vitória
Loren França
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
A EJ Faculdade, sempre comprometida com a formação de novos profissionais da aviação, também se destaca por seu impacto social. Através do projeto "Voando para o Futuro", a instituição está levando o universo da aviação a centenas de crianças de escolas públicas, incentivando-as a sonhar alto e a visualizar um futuro nas mais diversas áreas da aviação. Voltado para crianças de 6 a 10 anos, o projeto recebe em média 600 alunos por ano, que têm a oportunidade de visitar as instalações da EJ. Elas interagem com aviões, realizam atividades lúdicas e participam de brincadeiras com o apoio dos próprios alunos e profissionais da faculdade, que se envolvem diretamente na experiência. O "Voando para o Futuro" não se limita apenas a inspirar futuros pilotos. Ele também desperta o interesse por outras carreiras dentro da aviação, como comissários de bordo, mecânicos e até mesmo professores, demonstrando o potencial transformador que o setor pode ter na vida dessas crianças. Embora essa ação social já venha sendo realizada há anos, foi em 2024 que ela ganhou seu nome oficial e começou a expandir seus horizontes. O objetivo da EJ é alcançar ainda mais crianças nos próximos anos, mostrando que o sonho de voar não é apenas coisa de criança, mas sim o início de um futuro e de uma paixão. Com esse projeto, a EJ reafirma seu compromisso não apenas com a educação de excelência, mas também com a sociedade, ajudando a construir um futuro no qual os sonhos também se tornam realidade. Confira o vídeo oficial do projeto clicando aqui
A aviação é uma das carreiras que mais proporciona a ascensão de jovens talentos no mundo, Quando aliados a um treinamento de excelência, esses profissionais podem alcançar horizontes inimagináveis.Um exemplo desse sucesso é André Acaui, ex-aluno da EJ – Escola de Aviação Civil, que se tornou primeiro oficial do EMBRAER 195 com apenas 22 anos de idade. André relembra como foi sua experiência durante seu período de formação na EJ e conta como a escola o ajudou a alcançar seu ingresso na Azul Linhas Aéreas "A escola de aviação EJ foi essencial para o meu crescimento enquanto profissional. Iniciei meu percurso na aviação em 2019, aos 18 anos, em Itápolis, realizando o curso de piloto privado, o comercial/IFR até me tornar instrutor de voo em 2022, além de ter realizado a faculdade de pilotagem profissional de aeronaves e outros cursos durante o percurso. Inegável que a estrutura única da escola, combinada com a excelência de ensino foram essenciais para a minha nova trajetória profissional na Companhia Azul Linhas aéreas. Tendo sido admitido em 2023, com 22 anos de idade, como primeiro oficial do EMBRAER 195 tenho a certeza de que o preparo fornecido pela EJ foi essencial para o meu ingresso na aviação comercial. Assim, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos que fizeram parte deste processo, tanto em Itápolis quanto em Jundiaí, onde também fui instrutor de voo por um período. Por fim, deixo meus Agradecimentos em especial aos Comandantes Edmir e Josué que administram a melhor escola de aviação da América Latina." A participação e determinação de André permanecerão para sempre na história da EJ. Sentimos orgulho de poder ter realizado o seu treinamento e de também poder ter ajudado na conquista desse sonho.
Buscando a formação de pilotos profissionais com excelência no mercado, o método de ensino da EJ Escola forma, há anos, pilotos para além das fronteiras do Brasil. Esse é o caso de nosso ex-aluno e instrutor, Maicom Garcia, que escolheu a EJ para a realização de seu sonho de se tornar piloto."Realizei todo o meu treinamento na EJ, desde o curso de piloto privado até o de instrutor de voo. Após a conclusão do curso de instrutor de voo, tive a oportunidade de trabalhar por dois anos como instrutor na escola, antes de iniciar minha carreira na aviação comercial."Após atuar em uma companhia aérea brasileira, Maicom exerceu a profissão na China e, atualmente, voa no Cazaquistão pela empresa Air Astana. Além do método de ensino, o comandante conta como a EJ o ajudou em sua adaptação a diversos ambientes culturais."Voei por sete anos na Avianca, onde me tornei comandante de A320. Após a falência da companhia, voei na China e, hoje, continuo como comandante de A320 no Cazaquistão. Posso dizer que a infraestrutura, filosofia e qualidade do treinamento oferecido pela escola foram primordiais para a formação de uma base forte, que reflete até hoje na minha carreira e facilita muito minha adaptação a qualquer ambiente cultural."Por ter atuado como instrutor na escola, Maicom teve a oportunidade de acumular horas de voo para ganhar experiência e se aprofundar na padronização da equipe de instrução, que segue rigorosos critérios de ensino para familiarizar o piloto com uma operação aérea."A padronização oferecida pela escola é baseada nos mesmos princípios de uma empresa de linha aérea, o que facilita muito a adaptação quando se inicia a carreira na aviação comercial. A EJ possui um ambiente perfeito para o aprendizado. A localização e o clima de Itápolis são ideais para que o aluno tenha um processo de imersão no mundo da aviação, tendo contato direto com toda a parte operacional enquanto desenvolve a parte teórica, facilitando muito a fixação do conteúdo. A infraestrutura também conta com alojamentos e toda a parte de lazer, como piscina e quadra poliesportiva, para os momentos de descanso e interação entre os alunos."Mesmo após anos de sua formação, Maicom ainda mantém contato com a escola e faz parte da história e da família EJ, assim como diversos outros pilotos que tiveram sua formação na escola."Hoje, mesmo morando na Ásia, ainda utilizo os serviços da escola, mantendo minha habilitação de monomotor válida e realizando a renovação do meu ICAO quando venho ao Brasil durante minhas férias. Agradeço ao Cmte Josué e ao Cmte Edmir por todos os ensinamentos que recebi durante os anos em que estive na EJ, e que carrego comigo até hoje."É através de exemplos como esse que buscamos inspirar novos aviadores a irem além das expectativas e voarem mais alto. A EJ se orgulha dessa trajetória e está sempre de braços abertos para todos aqueles que, como Maicom, fizeram parte de nossa história.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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