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Quando na última sexta-feira Gustavo Gorni, 25, instrutor da EJ contratado pela Latam, chegou ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pouco mais de uma hora antes da decolagem, às 5 da manhã, ele encontrou um Airbus A320 e passageiros da companhia o esperando. O destino de seu voo era Goiânia. Depois dos briefings, devidas apresentações de todos envolvidos com o voo e checks externos da aeronave, às 6h20, pontualmente, o avião decolou como programado. Gustavo fez parte da tripulação da aeronave, e como de praxe para os recém contratados de companhias aéreas, após o curso teórico e simuladores internos na empresa, Gustavo fez o voo no jump seat, terceiro assento de tripulantes na cabine. Ele deverá fazer mais dois voos nesta posição antes de assumir o assento direito, do copiloto, e continuar sua instrução inicial.
Foi a primeira vez que ele subiu em um avião a jato de grande porte, o que seria incomum para a grande maioria das pessoas que chegam a este cargo, mas não para Gustavo: a primeira vez que ele voou, há quatro anos, ele já havia passado na prova teórica da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para ser piloto. Foi em um dos Cessnas 152 da EJ, avião de instrução inicial da escola e era a PS01, a primeira aula de pilotagem. “Quando eu entrei em um avião pela primeira vez eu apaixonei de verdade e era isso que eu queria”, afirma.
A decisão de investir na carreira do filho foi difícil para Mauro, na época trabalhando como frentista de posto de gasolina, e Sirlei, funcionária da autoescola Nogueira, da mesma família do Despachante Nogueira, onde trabalhava Gustavo, como office boy, em Matão, sua cidade natal. A difícil decisão de Mauro e Sirlei girava em torno da venda da casa, a única da família. Por questões de má fé o imóvel acabou indo para leilão. Antes de decidir o destino do dinheiro conversaram com Gustavo. “Eles me perguntaram se era realmente eu queria, jogaram a real, que não tinham dinheiro, que iam investir tudo”, relembra. Gustavo, confiante, convenceu seus pais a apostarem todas suas fichas em seu sonho e transformou essa iniciativa em motivação.
Sua resposta afirmativa foi devido ao fato que mesmo morando em uma cidade onde praticamente não há aviação, ele já tinha um fascínio pelo voo desde criança. “Os meus brinquedos preferidos eram os aviões, o assunto aviação sempre me despertava curiosidade”, conta. “No último ano do ensino médio, ano em que chegasse à hora de escolher o caminho e os vestibulares a prestar, eu era um dos poucos que não conseguia fazer a escolha. Então pesquisei mais sobre o mundo da aviação e por indicações de um primo fui até a EJ conhece-la”, complementa.
Logo após o curso de piloto privado, Gorni iniciou o teórico de piloto comercial pela manhã em Itápolis, curso com duração quatro meses. “Pegava estrada todo dia, acordava cedo, e após a aula voltava para trabalhar no escritório de despachante, eu descontava no horário de almoço e saia mais tarde”, diz. A parte prática do piloto comercial ele fez voando apenas aos fins de semana, pois precisava trabalhar para ajudar no sustento da família e no custeio do curso.
Formado piloto comercial, especializou-se fazendo o curso de instrutor de voo. Com as habilitações na mão, manteve-se trabalhando no despachante, onde aguardou na fila por um ano e meio a oportunidade para ser instrutor de voo da escola. “Fui chamado a realizar o processo seletivo da EJ. Aprendi muito, pois se assemelha com de algumas empresas aéreas e exige um preparo do candidato”, conta.
“Ao ser contratado, passei por um treinamento interno o qual me preparou para todas as possíveis situações que possam acontecer na posição de INVA. Desde do inicio sempre fui encorajado a evoluir na escola, voando novos equipamentos, regras de vôo diferentes e também a ministrar aulas teóricas”, afirma Gustavo. “O instrutor da EJ é sempre encorajado para não ser estagnado, para manter os estudos e compreender que novos desafios são essenciais para o desenvolvimento profissional”, complementa.
Por pouco mais de dois anos, Gorni voou 1300 horas como instrutor de voo. “Ser instrutor faz você procurar conhecimento dos mínimos detalhes da aeronave, regulamentação, leis que regem a aerodinâmica do voo, além de inconscientemente melhorar o CRM (gerenciamento de cabine), consciência situacional, liderança, fatores que são essenciais ao voo”, afirma.
Logo Gorni chegou ao posto de chefe de instrução da unidade Itápolis, e em seu último projeto dentro da escola, ele liderou a implantação do RNAV (Rotas de navegação aérea). “Algo que renovou a instrução aérea, pois consiste em treinamento das últimas técnicas de pilotagem que existem”, afirma. “Algo complexo, porém que remete ao futuro, economia, sustentabilidade e o mais importante, segurança de voo”.
Em breve Sirlei e Mauro também farão uma viagem. Será também para eles a primeira vez que voarão em um aeronave de grande porte. “Eles querem fazer uma rota em que eu esteja como piloto”, finaliza Gustavo.
A EJ agradece a Gorni todo o tempo dedicado ao ensino e deseja sucesso em seu novo passo.
Gorni voando com sua família em Matão, quando seus pais voaram pela primeira vez. O voo foi em um Cessna 172 da EJ.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
A EJ Faculdade, sempre comprometida com a formação de novos profissionais da aviação, também se destaca por seu impacto social. Através do projeto "Voando para o Futuro", a instituição está levando o universo da aviação a centenas de crianças de escolas públicas, incentivando-as a sonhar alto e a visualizar um futuro nas mais diversas áreas da aviação. Voltado para crianças de 6 a 10 anos, o projeto recebe em média 600 alunos por ano, que têm a oportunidade de visitar as instalações da EJ. Elas interagem com aviões, realizam atividades lúdicas e participam de brincadeiras com o apoio dos próprios alunos e profissionais da faculdade, que se envolvem diretamente na experiência. O "Voando para o Futuro" não se limita apenas a inspirar futuros pilotos. Ele também desperta o interesse por outras carreiras dentro da aviação, como comissários de bordo, mecânicos e até mesmo professores, demonstrando o potencial transformador que o setor pode ter na vida dessas crianças. Embora essa ação social já venha sendo realizada há anos, foi em 2024 que ela ganhou seu nome oficial e começou a expandir seus horizontes. O objetivo da EJ é alcançar ainda mais crianças nos próximos anos, mostrando que o sonho de voar não é apenas coisa de criança, mas sim o início de um futuro e de uma paixão. Com esse projeto, a EJ reafirma seu compromisso não apenas com a educação de excelência, mas também com a sociedade, ajudando a construir um futuro no qual os sonhos também se tornam realidade. Confira o vídeo oficial do projeto clicando aqui
A aviação é uma das carreiras que mais proporciona a ascensão de jovens talentos no mundo, Quando aliados a um treinamento de excelência, esses profissionais podem alcançar horizontes inimagináveis.Um exemplo desse sucesso é André Acaui, ex-aluno da EJ – Escola de Aviação Civil, que se tornou primeiro oficial do EMBRAER 195 com apenas 22 anos de idade. André relembra como foi sua experiência durante seu período de formação na EJ e conta como a escola o ajudou a alcançar seu ingresso na Azul Linhas Aéreas "A escola de aviação EJ foi essencial para o meu crescimento enquanto profissional. Iniciei meu percurso na aviação em 2019, aos 18 anos, em Itápolis, realizando o curso de piloto privado, o comercial/IFR até me tornar instrutor de voo em 2022, além de ter realizado a faculdade de pilotagem profissional de aeronaves e outros cursos durante o percurso. Inegável que a estrutura única da escola, combinada com a excelência de ensino foram essenciais para a minha nova trajetória profissional na Companhia Azul Linhas aéreas. Tendo sido admitido em 2023, com 22 anos de idade, como primeiro oficial do EMBRAER 195 tenho a certeza de que o preparo fornecido pela EJ foi essencial para o meu ingresso na aviação comercial. Assim, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos que fizeram parte deste processo, tanto em Itápolis quanto em Jundiaí, onde também fui instrutor de voo por um período. Por fim, deixo meus Agradecimentos em especial aos Comandantes Edmir e Josué que administram a melhor escola de aviação da América Latina." A participação e determinação de André permanecerão para sempre na história da EJ. Sentimos orgulho de poder ter realizado o seu treinamento e de também poder ter ajudado na conquista desse sonho.
Buscando a formação de pilotos profissionais com excelência no mercado, o método de ensino da EJ Escola forma, há anos, pilotos para além das fronteiras do Brasil. Esse é o caso de nosso ex-aluno e instrutor, Maicom Garcia, que escolheu a EJ para a realização de seu sonho de se tornar piloto."Realizei todo o meu treinamento na EJ, desde o curso de piloto privado até o de instrutor de voo. Após a conclusão do curso de instrutor de voo, tive a oportunidade de trabalhar por dois anos como instrutor na escola, antes de iniciar minha carreira na aviação comercial."Após atuar em uma companhia aérea brasileira, Maicom exerceu a profissão na China e, atualmente, voa no Cazaquistão pela empresa Air Astana. Além do método de ensino, o comandante conta como a EJ o ajudou em sua adaptação a diversos ambientes culturais."Voei por sete anos na Avianca, onde me tornei comandante de A320. Após a falência da companhia, voei na China e, hoje, continuo como comandante de A320 no Cazaquistão. Posso dizer que a infraestrutura, filosofia e qualidade do treinamento oferecido pela escola foram primordiais para a formação de uma base forte, que reflete até hoje na minha carreira e facilita muito minha adaptação a qualquer ambiente cultural."Por ter atuado como instrutor na escola, Maicom teve a oportunidade de acumular horas de voo para ganhar experiência e se aprofundar na padronização da equipe de instrução, que segue rigorosos critérios de ensino para familiarizar o piloto com uma operação aérea."A padronização oferecida pela escola é baseada nos mesmos princípios de uma empresa de linha aérea, o que facilita muito a adaptação quando se inicia a carreira na aviação comercial. A EJ possui um ambiente perfeito para o aprendizado. A localização e o clima de Itápolis são ideais para que o aluno tenha um processo de imersão no mundo da aviação, tendo contato direto com toda a parte operacional enquanto desenvolve a parte teórica, facilitando muito a fixação do conteúdo. A infraestrutura também conta com alojamentos e toda a parte de lazer, como piscina e quadra poliesportiva, para os momentos de descanso e interação entre os alunos."Mesmo após anos de sua formação, Maicom ainda mantém contato com a escola e faz parte da história e da família EJ, assim como diversos outros pilotos que tiveram sua formação na escola."Hoje, mesmo morando na Ásia, ainda utilizo os serviços da escola, mantendo minha habilitação de monomotor válida e realizando a renovação do meu ICAO quando venho ao Brasil durante minhas férias. Agradeço ao Cmte Josué e ao Cmte Edmir por todos os ensinamentos que recebi durante os anos em que estive na EJ, e que carrego comigo até hoje."É através de exemplos como esse que buscamos inspirar novos aviadores a irem além das expectativas e voarem mais alto. A EJ se orgulha dessa trajetória e está sempre de braços abertos para todos aqueles que, como Maicom, fizeram parte de nossa história.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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