EJ - Escola de Aviação Civil


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Guilherme Moura, instrutor da EJ Campo Verde, é contratado pela Avianca


Carioca do Méier, quando criança, duas coisas o faziam vibrar: Tulio Maravilha fazendo gols pelo Botafogo, seu time do coração, e quando aviões passavam sobre sua casa em aproximação para pouso no aeroporto Santos Dumont. “Jogar bola e avião, ia correndo para a janela para ver qual era”, relembra Guilherme Moura, 28 anos, instrutor da EJ recentemente contratado pela Avianca Brasil para ser copiloto de aeronaves da linha Airbus.

Sem aviadores na família, com mãe professora e pai advogado, na adolescência o gosto por aviões diversificou: além dos aviões comerciais que passavam sobre sua casa, passou a admirar os aviões de propaganda, que passavam puxando faixa, na praia da Barra da Tijuca, onde frequentava. Com a ideia consolidada, obteve apoio da família tanto emocionalmente como financeiramente. “Não haveria outra profissão a qual pudesse me dedicar com tanto amor e satisfação”, conta Moura, que logo se matriculou e graduou-se em Ciências Aeronáuticas a Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.

Formado, seguiu para fazer pós-graduação em Segurança da Aviação Civil também na Estácio enquanto fazia os cursos práticos de pilotagem. A partir de 2012 ele fez desde o piloto privado ao INVA - Instrutor de voo de avião, na QNE Escola de Aviação, em Maricá. O aeroporto da cidade na região metropolitana do Rio de Janeiro acabou sendo fechado e Guilherme ficou sem saber onde dar prosseguimento em sua carreira e produzir experiência de voo o suficiente para ser contratado por uma linha aérea. “Todo dia ficava mandando currículos para todas as escolas e taxis aéreos”, relembra.

Em um momento também de alta do mercado, foi chamado para uma entrevista no Aeroclube de Itápolis e logo foi contratado, onde atuou por um ano e meio como instrutor de voo nos Aero Boeros e Paulistinhas da instituição. “Tinha bastante gente sendo contratada e bastante gente indo para a EJ”, relembra.

Logo ingressou na EJ para atuar na Unidade Campo Verde da escola, no Mato Grosso, também como instrutor de voo. “Foi de grande aprendizado e aperfeiçoamento dos meus conhecimentos como piloto: meteorologia, navegação e conhecer novas regiões e culturas”, afirma Moura que deu aulas teóricas de diversas matérias e chegou a ser o coordenador de cursos para turmas de Piloto Privado e Comercial da unidade, onde atuou por um ano e meio.

Sobre o período como instrutor? “Não pode desanimar ninguém mesmo que a pessoa esteja fazendo alguma coisa errada. Tem que ensinar o caminho certo para motivar e dar mais ânimo”, explica.

Um conselho aos alunos que continuam seus cursos na EJ? “Se dediquem e trabalhem com ética, entrega e responsabilidade sempre e que não tenham desculpas de deixar algo para depois, ou de esperar que alguém faça alguma coisa por vocês. Não espere alguém te ligar, ou te buscar em casa. Sonhos se realizam. Mas é preciso muita paciência, foco, determinação”.

Guilherme está finalizando a primeira fase do treinamento na Avianca, onde estuda em simuladores fixos todo o processo de cabine. Logo mais iniciará o simulador full motion para depois finalizar seu treinamento em rota, já voando com passageiros e um terceiro piloto na cabine, no jump seat por alguns voos.

Hora ou outra, após este intenso período de treinamento, ele poderá se dar ao luxo de uma vibração, como as que fazia quando era criança, ao comemorar gols do fogão ou ao correr para a janela para ver os aviões passarem. Fará isso possivelmente quando sobrevoar o Méier, aproximando para pouso no aeroporto Santos Dumont ou Galeão, também ali perto.

A EJ agradece ao Guilherme por seu tempo dedicado ao ensino e deseja boa sorte em seu novo passo na carreira.

Publicado em 16/05/2018


Vídeo: tour pelo campus itápolis

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    Mural Informativo


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DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051