EJ - Escola de Aviação Civil


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Jogou tudo para o ar e foi ser piloto

Clovis à esquerda, com uma aluna recém solo, e à direita, com sua filha.


Sem parentes na aviação que o incentivasse, e uma família para criar, uma vontade exótica veio em sua cabeça: chutar uma faculdade, duas pós graduações no exterior e bom salário garantido, tudo para o alto. Além de gastar as reservas em cursos de pilotagem de aviões para iniciar em uma nova profissão, começando tudo de novo. “É aquele lance da paixão, que você não olha muito a razão”.

Todos os dias, Clovis Martins Costa Filho acordava cedo, ajustava o nó na gravata, dava um beijo na esposa, nos dois filhos bem novinhos, e se dirigia a um conceituado escritório de advocacia, onde era coordenador, em Campinas, sua cidade natal. Isso era em 2011, ele tinha 31 anos e já havia alcançado a tão almejada estabilidade financeira. Além do ótimo posicionamento, tinha boas perspectivas profissionais.

Entre as rotinas de processos, de audiências, de cuidar da esposa e brincar com os filhos, sempre que sobrava algum tempinho, pesquisava assuntos de aviação, seu interesse desde a infância. Geralmente terminava vendo vídeos de pousos e decolagens no youtube.

“Decisões como essa nunca são fáceis. Na verdade, as pessoas no começo não te levam a sério”, conta Clovis sobre a guinada na profissão que havia conquistado com bastante esforço. Logo quando terminou o ensino médio, incentivado financeiramente pelos pais, começou a estudar direito da PUC - Pontifícia Universidade Católica, de Campinas, para o curso de direito e logo depois de formado foi aprovado na OAB - Ordem dos Advogados do Brasil.

Buscando melhores colocações no direito, seguiu para Portugal para fazer uma pós graduação na Universidade de Lisboa, em contratos e arbitragem internacional, onde permaneceu estudando por um ano. Para custear sua pós, morava em um apartamento com outros dois estudantes, trabalhou em um McDonalds e fazia horas extras em mais um outro restaurante, como garçom. “Vivi com poucos recursos. Eu não queria envolver meus pais nesta decisão de morar fora do país”, relembra.

Logo que voltou de Lisboa, se inscreveu em um programa de bolsas de estudo da Espanha patrocinado pelo Banco Santander e foi um dos selecionados para as duzentas vagas destinadas para América Latina do programa. Morou em Madrid por um ano e fez sua segunda pós na Universidade de Alcalá, onde se especializou em marcas e propriedades intelectuais, ramo também do direito empresarial.

Quando voltou de Madrid, casou-se e logo arrumou emprego no departamento jurídico de uma empresa, e pelo seu destaque, foi convidado a trabalhar em um grande escritório, atendendo empresas proeminentes da região. “Tenho grande apreço e respeito pelo direito, em parte ajudou a pagar minha formação”, afirma.

Sedento por livros e conhecimento, começou, ainda enquanto atuava como advogado, a estudar por conta para o curso de piloto privado, sem estar em uma escola homologada, não necessário para prestar a prova da ANAC no curso inicial. “Foi uma maneira que encontrei de ver se realmente eu queria aquilo”.

Aprovado na agência, matriculou-se no Aeroclube de Campinas, onde fez algumas horas práticas. Conversando com outros alunos e amigos, resolveu trocar de escola. “Se você quiser avançar logo na carreira, melhor ir para a EJ, você vai conseguir voar mais”, falaram.

Na EJ terminou seu curso de piloto privado e em menos de dois anos já estava com todos os cursos profissionalizantes finalizados, inclusive o de instrutor de voo. Na época, enquanto estudava aviação, ainda dava algumas consultorias em direito empresarial. Formado, enquanto aguardava na fila a oportunidade para se tornar instrutor de voo prático, começou a dar aulas para os cursos teóricos da EJ, principalmente Regulamentação da Aviação Civil, a área que mais se aproximava de sua especialidade anterior. “Meu alicerce na minha formação pela aviação foi minha esposa”, diz. Depois de um ano apenas ministrando aulas teóricas, iniciou na instrução de voo prática, que é um dos modos para se conseguir experiência e horas de voo para estar apto para atuar em uma grande empresa área.

Como instrutor, voou por três anos, onde acumulou aproximadamente 1000 horas nos Cessnas 152, 172 e Tupi, experiência o suficiente para encarar desafios maiores na aviação. Na EJ ensinava voo VRF, IFR, além de dar aulas em simuladores de voo e Garmin 1000. “Meu tempo na instrução foi muito engrandecedor. Me realizei como instrutor. Gostava muito de dar aula, gosto na verdade.”.

Depois de 9 anos de aviação, aos 40, Clovis foi contratado para ser copiloto de Airbus A319, 20 e 21, na Latam. Neste momento está fazendo treinamentos em simuladores estáticos, logo começa em simuladores oficiais, e em outubro já deve começar sua instrução em rota, já com passageiros, até se formar, internamente, copiloto pleno.

“O sonho da aviação era desde criança, mas achava que não era para mim”, resume sua história.

A EJ deseja a Clovis boa sorte em sua carreira, bons voos, e agradece o tempo dedicado ao ensino.

Publicado em 06/09/2018


Vídeo: tour pelo campus itápolis

Vídeo


    Mural Informativo


  • Voando para o Futuro: o projeto social da EJ em prol das crianças

    A EJ Faculdade, sempre comprometida com a formação de novos profissionais da aviação, também se destaca por seu impacto social. Através do projeto "Voando para o Futuro", a instituição está levando o universo da aviação a centenas de crianças de escolas públicas, incentivando-as a sonhar alto e a visualizar um futuro nas mais diversas áreas da aviação. Voltado para crianças de 6 a 10 anos, o projeto recebe em média 600 alunos por ano, que têm a oportunidade de visitar as instalações da EJ. Elas interagem com aviões, realizam atividades lúdicas e participam de brincadeiras com o apoio dos próprios alunos e profissionais da faculdade, que se envolvem diretamente na experiência. O "Voando para o Futuro" não se limita apenas a inspirar futuros pilotos. Ele também desperta o interesse por outras carreiras dentro da aviação, como comissários de bordo, mecânicos e até mesmo professores, demonstrando o potencial transformador que o setor pode ter na vida dessas crianças. Embora essa ação social já venha sendo realizada há anos, foi em 2024 que ela ganhou seu nome oficial e começou a expandir seus horizontes. O objetivo da EJ é alcançar ainda mais crianças nos próximos anos, mostrando que o sonho de voar não é apenas coisa de criança, mas sim o início de um futuro e de uma paixão. Com esse projeto, a EJ reafirma seu compromisso não apenas com a educação de excelência, mas também com a sociedade, ajudando a construir um futuro no qual os sonhos também se tornam realidade. Confira o vídeo oficial do projeto clicando aqui

  • André Acaui: De Aluno da EJ a Primeiro Oficial do EMBRAER 195 aos 22 Anos

    A aviação é uma das carreiras que mais proporciona a ascensão de jovens talentos no mundo, Quando aliados a um treinamento de excelência, esses profissionais podem alcançar horizontes inimagináveis.Um exemplo desse sucesso é André Acaui, ex-aluno da EJ – Escola de Aviação Civil, que se tornou primeiro oficial do EMBRAER 195 com apenas 22 anos de idade. André relembra como foi sua experiência durante seu período de formação na EJ e conta como a escola o ajudou a alcançar seu ingresso na Azul Linhas Aéreas "A escola de aviação EJ foi essencial para o meu crescimento enquanto profissional. Iniciei meu percurso na aviação em 2019, aos 18 anos, em Itápolis, realizando o curso de piloto privado, o comercial/IFR até me tornar instrutor de voo em 2022, além de ter realizado a faculdade de pilotagem profissional de aeronaves e outros cursos durante o percurso. Inegável que a estrutura única da escola, combinada com a excelência de ensino foram essenciais para a minha nova trajetória profissional na Companhia Azul Linhas aéreas. Tendo sido admitido em 2023, com 22 anos de idade, como primeiro oficial do EMBRAER 195 tenho a certeza de que o preparo fornecido pela EJ foi essencial para o meu ingresso na aviação comercial. Assim, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos que fizeram parte deste processo, tanto em Itápolis quanto em Jundiaí, onde também fui instrutor de voo por um período. Por fim, deixo meus Agradecimentos em especial aos Comandantes Edmir e Josué que administram a melhor escola de aviação da América Latina." A participação e determinação de André permanecerão para sempre na história da EJ. Sentimos orgulho de poder ter realizado o seu treinamento e de também poder ter ajudado na conquista desse sonho.

  • Ex-aluno e instrutor EJ hoje voa na Ásia

    Buscando a formação de pilotos profissionais com excelência no mercado, o método de ensino da EJ Escola forma, há anos, pilotos para além das fronteiras do Brasil. Esse é o caso de nosso ex-aluno e instrutor, Maicom Garcia, que escolheu a EJ para a realização de seu sonho de se tornar piloto."Realizei todo o meu treinamento na EJ, desde o curso de piloto privado até o de instrutor de voo. Após a conclusão do curso de instrutor de voo, tive a oportunidade de trabalhar por dois anos como instrutor na escola, antes de iniciar minha carreira na aviação comercial."Após atuar em uma companhia aérea brasileira, Maicom exerceu a profissão na China e, atualmente, voa no Cazaquistão pela empresa Air Astana. Além do método de ensino, o comandante conta como a EJ o ajudou em sua adaptação a diversos ambientes culturais."Voei por sete anos na Avianca, onde me tornei comandante de A320. Após a falência da companhia, voei na China e, hoje, continuo como comandante de A320 no Cazaquistão. Posso dizer que a infraestrutura, filosofia e qualidade do treinamento oferecido pela escola foram primordiais para a formação de uma base forte, que reflete até hoje na minha carreira e facilita muito minha adaptação a qualquer ambiente cultural."Por ter atuado como instrutor na escola, Maicom teve a oportunidade de acumular horas de voo para ganhar experiência e se aprofundar na padronização da equipe de instrução, que segue rigorosos critérios de ensino para familiarizar o piloto com uma operação aérea."A padronização oferecida pela escola é baseada nos mesmos princípios de uma empresa de linha aérea, o que facilita muito a adaptação quando se inicia a carreira na aviação comercial. A EJ possui um ambiente perfeito para o aprendizado. A localização e o clima de Itápolis são ideais para que o aluno tenha um processo de imersão no mundo da aviação, tendo contato direto com toda a parte operacional enquanto desenvolve a parte teórica, facilitando muito a fixação do conteúdo. A infraestrutura também conta com alojamentos e toda a parte de lazer, como piscina e quadra poliesportiva, para os momentos de descanso e interação entre os alunos."Mesmo após anos de sua formação, Maicom ainda mantém contato com a escola e faz parte da história e da família EJ, assim como diversos outros pilotos que tiveram sua formação na escola."Hoje, mesmo morando na Ásia, ainda utilizo os serviços da escola, mantendo minha habilitação de monomotor válida e realizando a renovação do meu ICAO quando venho ao Brasil durante minhas férias. Agradeço ao Cmte Josué e ao Cmte Edmir por todos os ensinamentos que recebi durante os anos em que estive na EJ, e que carrego comigo até hoje."É através de exemplos como esse que buscamos inspirar novos aviadores a irem além das expectativas e voarem mais alto. A EJ se orgulha dessa trajetória e está sempre de braços abertos para todos aqueles que, como Maicom, fizeram parte de nossa história.

DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051