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“O curso foi muito bom. Claro que éramos a primeira turma e muitas coisas ainda estavam em adaptação. Foi uma quebra de paradigma dentro da própria EJ, que teve que se preparar para oferecer um curso superior”, afirma Ricardo Miranda, 38, do Rio de Janeiro. Ele é um dos 15 alunos que iniciou o curso no segundo semestre de 2018 e acabou de se formar na EJ - Escola Superior de Aviação Civil.
Para Ricardo, a faculdade de aviação foi uma vontade antiga que foi sendo adiada. É a segunda faculdade em que se formou. Ele cursou engenharia na CEFET/RJ, um centro de Educação Federal de alto conceito e especializou-se na British Columbia Institute of Technology, no Canadá. “Eu sempre quis ser piloto comercial, desde adolescente, mas minha família não podia arcar com os custos das horas de voo. Eu cheguei a fazer a banca do DAC quando tinha 18 anos, mas depois acabei parando o curso porque não consegui voar”, afirma.
Ricardo já soma 230 horas de voo, sendo 31 horas solo. Paralelamente à Faculdade, fez os cursos práticos, do piloto privado ao comercial, entre outras especializações, como INVA - Instrutor de voo. “O fato de poder fazer as aulas práticas enquanto estuda é muito bom. Sair do voo e ir direto pra aula me ajudou a completar tudo em dois anos”, afirma.
Quem também viu vantagens em possuir tanto a parte teórica como a prática no mesmo Campus foi Marcello Manno, 20, de Atibaia-SP. “O aluno não perde contato com os aviões ficando só na teoria”, explica. Marcello já possui 160 horas totais, com cerca de 25 em voos solo.
Uma formação teórica mais sólida do que a dos pilotos comuns
Além das aulas de Filosofia, Matemática e Língua Portuguesa, que são partes essenciais de qualquer curso superior aprovado pelo MEC - Ministério da Educação, os alunos tiveram oportunidade de se aprofundar no ensino teórico. “Um exemplo bom é em segurança de voo. No curso teórico comum falam bastante sobre CRM (Crew Resource Management), mas de modo bem superficial. Na faculdade tivemos uma matéria específica sobre isso, e deu para aprofundar muito bem no assunto”, afirma Marcelo Grohmann, 21, de Lutécia-SP, que já possui 202 horas de voo, com 40 horas em voos solo e conseguiu uma oportunidade de dar aulas de navegação no curso normal de piloto privado na própria EJ enquanto fazia o curso superior.
“A bagagem que tivemos nas matérias que nos passaram foi além do que era cobrado na banca para se tornar piloto, até mesmo tivemos aulas de inglês voltado à aviação nos dois últimos semestres”, complementa Grohmann.
“Um curso superior tem outras matérias que fazem os alunos aprenderem a raciocinar, tomar decisões, melhorar os aspectos da comunicação e postura. E na parte técnica, como estudamos vários assuntos a fundo, é um diferencial tanto para o nosso próprio voo, quanto para uma possível seleção” diz Ricardo Miranda.
“A sinalização para o mercado acho importante. Só o fato de você se propor a passar por um processo, ficar um tempo se dedicando, sinaliza que você é alguém diferente. Acho que também por isso a faculdade é um diferencial na aviação. Mas também não basta ser qualquer faculdade. Nosso curso foi muito bom por isso. Tivemos ótimos professores e acho que isso nos deu uma boa base. Agora é aprimorar e nos mantermos sempre atualizados”, afirma Daniel Casimiro, que já possui 140 horas de voo, de Ibitinga-SP, cidade vizinha a Itápolis. Casimiro é um dos poucos que não morou em Itápolis. Ele ia e voltava de Ibitinga e manteve-se trabalhando com criação de cavalos, negócio da família.
Mulher voa, sim
Esta turma contou com duas mulheres, uma delas foi Lany Amorim, 24, de Barretos-SP. “Sempre tem um pessoal meio ignorante, mas isso não me atinge”, afirma.
“Já escutei comentários como ‘se eu souber que a piloto é mulher, eu nem voo’. O pai de um amigo comentou perto de mim. É ridículo. Mas na EJ é bem diferente, o pessoal me acolheu mesmo”, complementa Lany, que divide um casa em Itápolis com outra aluna, do segundo semestre, e trabalha em Home Office na loja online de Aeromodelos de seus pais.
Lany iniciou o curso de Piloto Privado no Aeroclube de Barretos e seguiu para a EJ, onde finalizou o PP. Agora ela já está com 57 horas de voo, cursando Piloto Comercial prático.
Além de Lany, outro que manteve-se conciliando a faculdade com o trabalho foi Ricardo Miranda. Ele manteve sua atividade em engenharia consultiva em Home office enquanto voava e estudava. Miranda ainda encontrou tempo para fazer alguns voos mais longos. “Fiz umas navegações bacanas, como Belo Horizonte e Foz do Iguaçu”, afirma.
Tempo de retração na aviação
A primeira turma terminou em um momento onde a aviação mundial está represada, devido a pandemia de COVID-19, que ainda perdura. “Mas uma hora a aviação vai voltar e vai precisar de profissionais, o mundo sempre passou por turbulências e sempre evoluímos”, afirma Josué Andrade, diretor da EJ.
“E vai ter muita oportunidade, pois apenas como exemplo, o mercado de turismo que faturou mais de 136 bilhões de reais em 2019, e que respondeu por 8,1% do PIB brasileiro, está afoito para voltar. Esse mercado que impulsiona as viagens aéreas nacionais e internacionais”, complementa Luiz Lopes, coordenador do curso.
“Acho que o diploma vai acabar sendo sim importante, mas independente se vão pedir ou não numa linha aérea, o curso valeu. Eu acho que a gente acabou ganhando conhecimento que muito provavelmente não veríamos nos cursos teóricos”, afirma Antonio Jorge, 21, de Boa Vista, Roraima, que fazia parte da equipe de monitoria da faculdade, ajudando outros alunos em aulas de reforço.
Formandos
Antonio Jorge de Souza Neto
Antonio Mario Rinaldi
Bruno Cartolano
Daniel Martins Casimiro
Eduardo Pierobon Plastina
Emanuel de Aguiar Duarte
Isadora Broseghini Costa
Lany Caroline Amorim Rodrigues
Luis Fernando dos Santos Farias da Silva
Marcelo José Simões Grohmann
Marcelo Manno de Oliveira
Nilson Marcos de Oliveira Dorta Junior
Rafael Lourenço de Castro Santos
Ricardo Miranda Rodrigues
Weslley Munhoz Cardoso
A EJ deseja boa sorte e bons voos os aviadores e aviadoras formados na primeira turma da EJ - Escola Superior de Aviação Civil.
Próximo vestibular
O próximo vestibular ocorrerá em 6 de dezembro de 2020. As inscrições ocorrerão entre outubro e novembro.
Vídeo: tour pelo campus itápolis
Vídeo
Mural Informativo
A EJ Faculdade, sempre comprometida com a formação de novos profissionais da aviação, também se destaca por seu impacto social. Através do projeto "Voando para o Futuro", a instituição está levando o universo da aviação a centenas de crianças de escolas públicas, incentivando-as a sonhar alto e a visualizar um futuro nas mais diversas áreas da aviação. Voltado para crianças de 6 a 10 anos, o projeto recebe em média 600 alunos por ano, que têm a oportunidade de visitar as instalações da EJ. Elas interagem com aviões, realizam atividades lúdicas e participam de brincadeiras com o apoio dos próprios alunos e profissionais da faculdade, que se envolvem diretamente na experiência. O "Voando para o Futuro" não se limita apenas a inspirar futuros pilotos. Ele também desperta o interesse por outras carreiras dentro da aviação, como comissários de bordo, mecânicos e até mesmo professores, demonstrando o potencial transformador que o setor pode ter na vida dessas crianças. Embora essa ação social já venha sendo realizada há anos, foi em 2024 que ela ganhou seu nome oficial e começou a expandir seus horizontes. O objetivo da EJ é alcançar ainda mais crianças nos próximos anos, mostrando que o sonho de voar não é apenas coisa de criança, mas sim o início de um futuro e de uma paixão. Com esse projeto, a EJ reafirma seu compromisso não apenas com a educação de excelência, mas também com a sociedade, ajudando a construir um futuro no qual os sonhos também se tornam realidade. Confira o vídeo oficial do projeto clicando aqui
A aviação é uma das carreiras que mais proporciona a ascensão de jovens talentos no mundo, Quando aliados a um treinamento de excelência, esses profissionais podem alcançar horizontes inimagináveis.Um exemplo desse sucesso é André Acaui, ex-aluno da EJ – Escola de Aviação Civil, que se tornou primeiro oficial do EMBRAER 195 com apenas 22 anos de idade. André relembra como foi sua experiência durante seu período de formação na EJ e conta como a escola o ajudou a alcançar seu ingresso na Azul Linhas Aéreas "A escola de aviação EJ foi essencial para o meu crescimento enquanto profissional. Iniciei meu percurso na aviação em 2019, aos 18 anos, em Itápolis, realizando o curso de piloto privado, o comercial/IFR até me tornar instrutor de voo em 2022, além de ter realizado a faculdade de pilotagem profissional de aeronaves e outros cursos durante o percurso. Inegável que a estrutura única da escola, combinada com a excelência de ensino foram essenciais para a minha nova trajetória profissional na Companhia Azul Linhas aéreas. Tendo sido admitido em 2023, com 22 anos de idade, como primeiro oficial do EMBRAER 195 tenho a certeza de que o preparo fornecido pela EJ foi essencial para o meu ingresso na aviação comercial. Assim, gostaria de expressar minha sincera gratidão a todos que fizeram parte deste processo, tanto em Itápolis quanto em Jundiaí, onde também fui instrutor de voo por um período. Por fim, deixo meus Agradecimentos em especial aos Comandantes Edmir e Josué que administram a melhor escola de aviação da América Latina." A participação e determinação de André permanecerão para sempre na história da EJ. Sentimos orgulho de poder ter realizado o seu treinamento e de também poder ter ajudado na conquista desse sonho.
Buscando a formação de pilotos profissionais com excelência no mercado, o método de ensino da EJ Escola forma, há anos, pilotos para além das fronteiras do Brasil. Esse é o caso de nosso ex-aluno e instrutor, Maicom Garcia, que escolheu a EJ para a realização de seu sonho de se tornar piloto."Realizei todo o meu treinamento na EJ, desde o curso de piloto privado até o de instrutor de voo. Após a conclusão do curso de instrutor de voo, tive a oportunidade de trabalhar por dois anos como instrutor na escola, antes de iniciar minha carreira na aviação comercial."Após atuar em uma companhia aérea brasileira, Maicom exerceu a profissão na China e, atualmente, voa no Cazaquistão pela empresa Air Astana. Além do método de ensino, o comandante conta como a EJ o ajudou em sua adaptação a diversos ambientes culturais."Voei por sete anos na Avianca, onde me tornei comandante de A320. Após a falência da companhia, voei na China e, hoje, continuo como comandante de A320 no Cazaquistão. Posso dizer que a infraestrutura, filosofia e qualidade do treinamento oferecido pela escola foram primordiais para a formação de uma base forte, que reflete até hoje na minha carreira e facilita muito minha adaptação a qualquer ambiente cultural."Por ter atuado como instrutor na escola, Maicom teve a oportunidade de acumular horas de voo para ganhar experiência e se aprofundar na padronização da equipe de instrução, que segue rigorosos critérios de ensino para familiarizar o piloto com uma operação aérea."A padronização oferecida pela escola é baseada nos mesmos princípios de uma empresa de linha aérea, o que facilita muito a adaptação quando se inicia a carreira na aviação comercial. A EJ possui um ambiente perfeito para o aprendizado. A localização e o clima de Itápolis são ideais para que o aluno tenha um processo de imersão no mundo da aviação, tendo contato direto com toda a parte operacional enquanto desenvolve a parte teórica, facilitando muito a fixação do conteúdo. A infraestrutura também conta com alojamentos e toda a parte de lazer, como piscina e quadra poliesportiva, para os momentos de descanso e interação entre os alunos."Mesmo após anos de sua formação, Maicom ainda mantém contato com a escola e faz parte da história e da família EJ, assim como diversos outros pilotos que tiveram sua formação na escola."Hoje, mesmo morando na Ásia, ainda utilizo os serviços da escola, mantendo minha habilitação de monomotor válida e realizando a renovação do meu ICAO quando venho ao Brasil durante minhas férias. Agradeço ao Cmte Josué e ao Cmte Edmir por todos os ensinamentos que recebi durante os anos em que estive na EJ, e que carrego comigo até hoje."É através de exemplos como esse que buscamos inspirar novos aviadores a irem além das expectativas e voarem mais alto. A EJ se orgulha dessa trajetória e está sempre de braços abertos para todos aqueles que, como Maicom, fizeram parte de nossa história.
EJ Escola Superior de Aviação Civil
Uma escola voltada para o mercado
Mais de 10 mil pilotos formados voando profissionalmente
Porque formamos os melhores aviadores do Brasil
Mecânico de Manutenção Aeronáutica
Performance Based Navigation (PBN)
Reduced Vertical Separation Minimum (RVSM)
Grupo EJ
EJ Escola Superior de Aviação Civil
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
DOU 03/05/18
Homologação ANAC Número 051
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